"Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip hop, e nem pra isso devemos buscar pilulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada devemos brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor - até que venha a próxima, normais que somos."
Não tenho motivos pra reclamar da vida. E nem estou fazendo isso. Estou apenas na minha quietude, só que diferente de Martha Medeiros neste trecho acima, eu estou à espera de um herói que venha me salvar de toda essa dor. Não é bem dor. Mas, de uma anguústia, de uma estaticidade que eu não aguento mais.
E mesmo que esse herói não venha, eu sei que daqui a pouco, eu estarei bem de novo como se nada tivesse acontecido.
sexta-feira, 25 de março de 2011
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